segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PROFISSÃO RESTAURAÇÃO

O curso de graduação com bacharelado em restauração é novo no Brasil. O primeiro surgiu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2008 e oferece 30 vagas. “Existem outros, de especialização ou de tecnólogos”, explica a coordenadora do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor) da UFMG , Bethania Reis Veloso. Ela afirma que a restauração é um mercado em expansão. Os interessados nessa carreira devem ter aptidão para as áreas de humanas e ciências, já que, além de conhecer muito bem a história das artes, deverá estudar os materiais de que são feitos, formas de gradação desses materiais e de recuperação. “Recebemos alunos apenas com o segundo, grau, mas também formados em outras áreas, que procuram um nicho de atuação”, explica Bethania. Ela conta o caso de uma aluna deste semestre que é advogada, interessada em atuar na área de patrimônio e de outra que veio da biologia. Os dois primeiros anos são dados os conteúdos básicos e depois, aulas mais específicas “Laboratório e visitas ao patrimônio, no entanto, ocorrem desde o início”, afirma. O mercado de trabalho são as instituições públicas de conservação e as privadas, como igrejas, institutos de pesquisas e galerias. O salário médio inicial está em torno de R$ 3,5 mil.

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